Para dar continuidade a nossa sequência de textos sobre os 7 sentidos sensoriais (relembre aqui), hoje falaremos um pouco mais sobre o sistema olfativo.

É o sistema assegura a captação e reconhecimento de odores. Os sistemas olfativo é o único que ao receber um estímulo não se conecta com os outros sistemas antes de atingir os hemisférios cerebrais. E é isso que faz com que nossas experiências olfativas estejam diretamente ligadas as nossas emoções. Por exemplo, o bebê ao sentir o cheiro da mãe, associa a uma experiência de conforto, assegurando assim o vínculo afetivo entre eles.

Os sistemas olfativo e gustativo são interligados, por isso quando sentimos um cheiro, somos capazes de sentir também o seu gosto. Além disso, os receptores sensoriais olfativos estão localizados dentro das cavidades nasais (nariz) e portanto tem função de proteger nossas vias aéreas respiratórias, alertando-nos em situações perigosas, como por exemplo quando identificamos cheiro de fumaça (fogo).

Alterações nesse sistema faz com que a criança cheire tudo que tem ao seu alcance e não se incomodem com cheiros desagradáveis, mas quando ocorre a hipersensibilidade (sentir rapidamente, intensamente ou durante mais tempo) desse sistema, podem elas reagir mal a cheiros pouco comum ou perceptível aos outros. Outras alterações podem estar relacionadas a discriminação de cheiro, como não saber diferencias cheiros (café e laranja, por exemplo).

Alguns estudos revelam que uma a cada vinte crianças tem algum tipo de desordem no processamento sensorial. Além disso, verifica-se que o transtorno do processamento sensorial é bastante comum entre as crianças do espectro autista.

Em caso de dúvidas, procure um especialista.

Atenciosamente,

Grazielle Muniz Gobetti

Fisioterapeuta

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