Educar uma criança na atualidade exige dos adultos uma dose enorme de amor, responsabilidade, dedicação e compromisso para transformar um ser tão pequeno em um adulto ético, responsável e que saiba viver em sociedade.
Para que isso aconteça a maioria dos pais busca na sua própria experiência a bagagem para educar seus pequenos. Essa bagagem na maior parte das vezes vem carregada de boas intenções e desejo de sempre proporcionar o melhor.
Porém muitas vezes essa dose excessiva de amor e boas intenções parece não resultar nos melhores comportamentos infantis e os pais acabam sempre se perguntando: Onde estou errando?
Saber a dose certa entre a permissividade e autoridade sadia talvez seja a dúvida mais recorrente na educação de uma criança.
Muitas vezes na ânsia de suprir todas as necessidades da criança os pais acabam por fazer tudo aquilo que a criança deseja, não dando a ela a possibilidade de lidar com sentimentos de frustração, medo e angústia, por exemplo. No entanto, quando a família percebe que experimentar esses momentos é indispensável para o desenvolvimento infantil e para a maturidade emocional da criança, torna-se clara a necessidade de estabelecer limites na infância.
O que são limites? Limite é saber adiar o desejo e saber conviver com a frustração. É compreender que nem tudo que se quer pode ser satisfeito no mesmo momento.
Para que os pais possam estabelecer limites saudáveis, eles não devem ser ditadores nem permissivos, ao contrário, precisam conseguir equilibrar-se entre um e outro papel, mantendo uma postura de autoridade perante a criança. Pais ditadores tendem a ser impositivos, muitas vezes até repressores, por outro lado pais permissivos tendem a ter dificuldade de estabelecer regras sentindo-se sempre em débito com sua criança e para compensá-la acabam por ceder a todos os desejos.
A unidade familiar tem um papel importantíssimo na construção do comportamento infantil é ela que vai modelar o desenvolvimento da criança, pois além de satisfazer suas necessidades (saúde, educação, etc) vai também transmitir-lhes valores que tornarão essa criança apta para a vivência em sociedade.
No primeiro encontro do ComunicAção que acontece no dia 14/02 trataremos desse tema com a mediação da psicóloga Katia Mafra. Venha fazer parte desse momento!
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Até lá
Fabiane Klann Baptistoti Sá – Fonoaudióloga Clínica