O desenvolvimento de uma criança é um assunto complexo e exige um suporte de diversos profissionais, principalmente no caso das crianças que apresentam TEA – Transtorno do Espectro Autista.
Pela diversidade de sinais que apresentam, as crianças que estão dentro do quadro de TEA necessitam ser acompanhadas por uma equipe multidisciplinar. Veja abaixo as diversas especialidades que podem fazer parte de uma equipe multidisciplinar e as funções que podem exercer:
Médico psiquiatra ou neurologista – Diagnóstico / Medicamento / Exames
Fonoaudiólogo – Promover a comunicação funcional
Pedagogo – Desenvolver estratégias para acompanhamento escolar
Psicólogo – Intervenção comportamental (compreensão, raciocínio e resolução de problemas)
Fisioterapeuta – Desenvolver as habilidades motoras básicas.
Terapeuta Ocupacional – Desenvolver as atividades de vida diária – integração sensorial
Essa equipe não vai atuar somente na parte de avaliação, ela entrará em cena no tratamento dessas crianças ao longo do seu desenvolvimento. Sabe-se que normalmente o médico é o primeiro a ser procurado pela família. Estes normalmente encaminham ao fonoaudiólogo para uma avaliação, pois o atraso ou a regressão na comunicação verbal é um dos sinais que mais chamam a atenção no desenvolvimento infantil. Daí para adiante os outros profissionais vão entrando em cena, e cada um deles possui um papel fundamental nesse desenvolvimento.
Para facilitar a vida dos pais seria muito importante que essa equipe atuasse num mesmo lugar. Porém não é essa a realidade que normalmente encontramos. Mais importante do que ser uma equipe multidisciplinar que atua no mesmo lugar, é ser uma equipe interdisciplinar.
E qual a diferença? A equipe multidisciplinar atua simultaneamente para chegar a um objetivo, já a equipe interdisciplinar compartilha seus olhares realizando estudos de caso, conversando sobre os procedimentos e elegendo a maneira mais eficaz de cada profissional atuar para o desenvolvimento do outro.
Sendo assim, uma equipe que trabalha com a criança que está dentro do TEA deve partir dos mesmos pressupostos, indo além da especificidade de cada profissional a fim de conseguir os mesmos objetivos. Isso só é conseguido com profissionais que conversam e discutem suas formas de atuação entre si, o que também contribui para compreensão do quadro e para minimizar as dificuldades apresentadas.
Os pais precisam ser orientados quanto à função de cada profissional tendo a liberdade de escolher qual é a hora de cada um entrar na vida de seu filho. O mais importante é que todos os que estão envolvidos no processo utilizam terapias que se complementam, potencializando o desenvolvimento da criança.
O Centro Evolvere desenvolve terapias associadas com o objetivo de garantir um desenvolvimento direcionado e único para cada paciente.