Segundo os últimos dados emitidos em 2023, 1 a cada 36 pessoas têm autismo, e o que isso representa? Que cada vez mais precisaremos ser inclusivos no dia a dia, proporcionar intervenções de qualidade e estar atento aos eventuais sinais de outras comorbidades que podem impactar no desenvolvimento e nos atendimentos caso não esteja-se atento.
Estar atentos a outros sinais que podem vir a surgir ao longo do desenvolvimento da pessoa autista pode influenciar positivamente no seu desenvolvimento uma vez que se pode agir e possibilitar estratégias para minimizar os impactos, sejam eles de cunho físico ou mental. Alguns comorbidades que estão frequentemente associadas ao TEA:
Comorbidades físicas: Distúrbios motores, convulsões, distúrbios gastrointestinais dentre outros.
Comorbidades relacionadas à saúde mental: TDAH, distúrbio do sono, depressão, controle de impulso e transtorno de conduta, ansiedade.
No que se refere às comorbidades físicas, os distúrbios gastrointestinais são mais frequentes no TEA do que nas pessoas típicas, podendo ocasionar hiperatividade, isolamento social, irritabilidade e outros. Quando referido às convulsões os dados mostram que quando são relacionados a crianças, está próximo a 12% e passando a vida adulta este índice aumenta para 26%.
Além disso, os distúrbios motores que podem ocasionar rastreio visual inadequado, falta de coordenação, dificuldade em apontar, tônus muscular baixo e outros, todos estes impactando na aquisição de repertório para uma vida autônoma e independente.
Estar atento aos sinais dessas comorbidades pode prevenir e diminuir impactos na vida da pessoa com TEA.
Se você perceber algum desses sinais, procure um profissional qualificado a fim de oportunizar intervenções adequadas.
Fontes: Teixeira, Bruna; Carvalho, Fabiana; Vieira, Jaqueline. Avaliação do perfil motor em crianças de Teresina – PI com transtorno do espectro autista (TEA)
Zorzo, Renato. Impacto do microbioma intestinal no eixo cérebro-intestino.