Muitos pais percebem desde cedo que seus filhos possam estar apresentando algum tipo de atraso no desenvolvimento, seja por não estar respondendo aos estímulos, ausência ou baixo contato visual, atraso de fala, choros em excessos, interesses restritos, dificuldade de interação e etc. É importante ressaltar que de fato toda criança tem seu tempo de desenvolvimento, mas ignorar os marcos do desenvolvimento humano podem trazer prejuízos futuros e atrasar o início da intervenção precoce.

A angústia inicial é sobre quais caminhos se tomar a partir do momento que começam a perceber tais sinais de atraso, já que quanto mais se espera para buscar uma alternativa, maiores podem ser as dificuldades.

Alguns caminhos iniciais são:
1- Procurar um médico, de preferência um Neuropediatra para realizar as devidas avaliações diagnósticas e encaminhamentos. Caso seja necessário, busque a opinião no mínimo de dois profissionais. O diagnóstico facilitará de forma jurídica a garantia de direitos da criança.
2- Ir à procura de profissionais especializados em autismo, de acordo com as demandas apresentadas pelo seu filho ou para realizar uma avaliação interdisciplinar, com profissionais terapeutas de diferentes áreas como Fonoaudióloga, Psicólogo ABA, Terapeuta ocupacional, Fisioterapeuta, Nutricionista, etc.

Sempre defendemos que o tratamento deve ser precoce, antes mesmo de qualquer diagnóstico. A intervenção precoce se comprova como eficaz, devido a sua aposta na neuroplasticidade do cérebro infantil, que se daria já nos anos iniciais de vida, tornando esse momento precioso para o ganho das intervenções.

Mesmo que não haja ainda um fechamento diagnóstico, a demanda que possivelmente possa estar sendo apresentada já nas etapas iniciais do neurodesenvolvimento já podem ser trabalhadas, para que haja um bom prognóstico futuro promissor.

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