Estamos no segundo semestre do ano e muitos pais acabam por preocupar-se com o processo de alfabetização de seus filhos que ainda não conseguem de modo tranquilo realizar codificação e decodificação do alfabeto. Hoje quero conversar com vocês sobre esse tema, alfabetização, que para algumas crianças é tranquilo e para outras às vezes há necessidade de uma mediação extra ambiente escolar.

O processo de alfabetização, a imersão no mundo das letras não é algo linear ou simples do jeito que muitos adultos pensam. Aprender a ler e a escrever é apropriar-se de uma outra língua, a Língua Portuguesa, cheia de regras e não transparência.

 A criança quando inicia o processo de imersão nesse novo universo necessita refletir sobre a fala e fazer a relação desta com a escrita. O problema é que essa relação nem sempre é direta.

Existe algumas habilidades cognitivas que precisam ser despertadas para que tal processo seja significativo para a criança, como por exemplo a consciência fonológica. Tais habilidades envolvem refletir sobre a própria fala, a  sílaba e o fonema em diferentes contextos: síntese, segmentação, subtração, entre outros.

Tais atividades realizadas de modo frequente e intenso estimulam a criança a pensar em como fala e como escreve, adequando com mais facilidade suas produções.

Os pais e professores que percebem em suas crianças certa dificuldade não devem deixar de encaminha-las para que realizem tal estimulação, isso pode em muito facilitar a imersão dessa criança no mundo da leitura e da escrita.

Até a próxima,

Fabiane Klann Baptistoti

Fonoaudióloga

 

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