No último post escrevi sobre o Programa de Enriquecimento Instrumental  –  PEI e suas atividades ressaltando seus objetivos e sua importância na superação de algumas dificuldades do ser humano. Hoje conversaremos sobre a utilização das atividades do programa para o desenvolvimento das funções cognitivas.

Entende-se por funções cognitivas atenção, memória, percepção, linguagem, memória, praxias e funções executivas. Tais funções estão em desenvolvimento desde a infância e são utilizadas em todos os momentos da nossa vida. São elas que são acionadas na execução de diferentes atividades as quais estamos expostos no nosso dia a dia. Portanto precisamos estimulá-las com exercícios adequados. Aqui entra o trabalho com o Programa de Enriquecimento Instrumental.

Este programa é realizado através da execução de atividades, onde o mediado e o “instrumento” sofrem a mediação direta ou indireta do mediador, potencializando as capacidades do mediado.

Durante as atividades o mediador incentivará o mediado a escolher as informações relevantes, planejar, organizar e executar a atividade. Ao final uma análise do que foi proposto e o que foi feito será realizada levando o mediado a fazer reflexões que transcendem a própria atividade.

Todos nós em algum momento do nosso desenvolvimento percebemos que tais funções necessitam de estimulação. Às vezes, por estresse, preocupações, falta de informação ou mesmo pelo próprio processo de envelhecimento, parece que as mesmas começam a “falhar”.

Porém não são somente os adultos que necessitam de estimulação das funções cognitivas, as crianças também. Estas parecem muitas vezes não conseguir lidar com a demanda das tarefas acadêmicas, desorganizando-se com facilidade.

As atividades do PEI são aplicadas a diferentes necessidades tais como: desmotivação para o estudo, problemas de memória, baixo rendimento escolar e dificuldades de aprendizagem, hiperatividade, dificuldades de atenção, dificuldades de raciocínio e abstração, desordens perceptivas, entre outros.

Se você ficou interessado procure um profissional habilitado que possa traçar um plano de ação e que com certeza o ajudará a desenvolver ou recuperar tais funções.

 

Fabiane Klann Baptistoti

Fonoaudióloga

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